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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JÚNIOR LOPEZ
( Raimundo Nonato Lopes Júnior )

( Brasil – Maranhão )


Nascido em 09 de agosto de 1974, na ilha de São Luís, Maranhão, Brasil, portanto ( em 2018 ) já quarentão ludovicense, porém tendo no coração a cidade de Itapecurú Mirim onde foi criado. 
Além de poeta, exerce a profissão de Engenheiro Civil.
Pai de 3 maravilhosos filhos. É divorciado e escreve desde a infância.  Autor do livro poético? OUTRAS VOZES e membro fundador da AICLA: Academia Itapecuruense de Ciências Letras e Artes.

 

I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora).  São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018.   2978 p.      ISBN 978-85-68280-12-6   No 10 353

 

CORAÇÃO

Chegando aos 45,
Perco minha 4 vezes 5,
Em 45, o sangue é bombeado em todo o corpo.
Em 45, vejo toda minha vida passar em um escopo.

Pressão e não para de bater.
Repetição e mais nada haver.

Mais uma vez você me faz chorar.
Dor da desgraça marcada no átrio esquerdo.
Mais uma vez o senhor do destino muda meu ritmo,
Ventrículo aberto...

Torna-me teu escravo ventríloquo:
Intérprete, Boneco, Maria vai com as outras e mais Um na multidão.

Recomeçarei, mas não sei se vou aguentar de novo.
Meu coração já sofreu demais!
Sofre calado...
E sofre mais um pouco depois do parto.

 

VÍBORA MELINDROSA

Ardil corpo febril
Tatuado com arte da Gira,
Toca em suas vítimas,
Mostra as presas de outrora.

Víbora melindrosa
De busto empinado,
Namora homem casado
E desgraça a missão do frade,

Você finge não vê-la
E tenta fugir,
Mas ela te enxerga
E te agarra no fim.

Destrói o dinheiro dos reis.
Felicidade é o escândalo nas ruas.
Fingimento do gozo das luas.
Brincadeira dos sentimentos que amei.

Livrai-me, Senhor, dessa paixão!
Livrai-me das orgias nos lares!
Livrai-me! Livrai-me...

 

NÃO TENHO MAIS NADA

Levanta a cabeça!
Oh, Bela! Meu preço...
Por que te envergonhas
Nesse alvoroço chamego?

Quando eu me for
Sentirás orgulho da festa,
Pois todos falarão:
Olha! Não é a viúva do poeta?

Aí entenderás porque agia assim,
Aí terás certeza que a missão se completou.
Difícil entenderem,
Porque o anjo chorou!
Seus cabelos loiros
Virou a minha mente.
E seus olhos negros,
Enlouqueceram minha gente.

Tirou minha razão,
Acabou meu dinheiro,
Faliu minha procissão,
Exterminou meus joelhos.

Não restou mais nada
E olho ao redor e dentro de mim.
E percebo que a única coisa que ainda tenho
É o louco descontrolado amor que sinto por ti!

 

       EU MESMO

      
Eu quero ser eu mesmo.
        Estou cansado dessa prisão,
        Vergonha dos pais e dos irmãos.
        Textura na frente disfarça a tristeza,
        Engana a todos     
        E trai a mim mesmo.

        Obcecado na ilusão de ser o que não sou,
        Não me conheço,
        Não me perdoo.

        Vivo mentiras,
        Atropelo sentimentos,
        Sofro todos os dias
        E a cachaça rouba a última gota
        Da coragem e do alento.
        Só me resta gritar:
        Socorro! Socorro!
        Alguém dessa plateia pode me ajudar?
        Levanta e me abraça
        E guia
        Essa pobre alma presa neste corpo.

 

 

 
 
 
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